“20 Dicas para você administrar bem seu dinheiro vai te ajudar a ter uma ideia melhor do caminho que você precisa trilhar para realizar todos os seus sonhos financeiros”

1° – Estabelecer metas é o primeiro passo

Conhecer o seu objetivo e planejar como atingi-lo é fundamental. Quando você pretende ir a algum lugar sem saber o caminho, o mais fácil é analisar um mapa e traçar um plano de como chegar.

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Na hora do seu planejamento financeiro, algo semelhante deve acontecer. Traçar metas lhe facilita atingir seus objetivos financeiros, da mesma forma que analisar um mapa, traçando uma rota adequada, permite que você chegue mais rápido e com segurança ao seu destino final.

2° – Na hora de planejar, mantenha o foco

Possuir um objetivo e ter um foco claro são atitudes que ajudam na hora de tomar qualquer decisão. Seja no ambiente familiar, escolar, profissional ou social, saber como priorizar e como manter o “olho na bola” pode fazer a diferença.

Isso se aplica também na hora de estabelecer metas para o seu planejamento financeiro. Para que sua meta não se perca em meio a tantas outras, é importante ir direto ao ponto:

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procure identificar parâmetros específicos, que tornem mais palpável a sua meta. não adianta buscar algo que nem mesmo você consegue definir.

3° – Sua meta precisa ser relevante

Entender as prioridades e o que é mais relevante é fundamental na hora de definirmos nossas metas financeiras.

Se cada indivíduo tem uma personalidade e conjunto de valores pessoais diferentes, é natural que cada um dê pesos diferentes a diversos objetivos.

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Para uma pessoa, sua meta mais importante pode ser a de ter uma casa própria, enquanto que, para outra, pode ser muito mais importante juntar recursos para pagar a faculdade dos filhos, por exemplo.

Antes de determinar seus objetivos financeiros, você precisa ter certeza de que eles são adequados às suas necessidades, porém lembrando que devem ser relevantes para que você consiga atingir suas metas de longo prazo.

4° – Sua meta deve ser mensurável

Quando falamos em algo mensurável, os números entram em cena. É preciso quantificar nossas metas financeiras, estabelecendo valores.

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Vamos supor que sua meta seja comprar uma casa própria. Você identificou que, levando em conta suas necessidades, sua situação financeira atual e suas projeções de receitas e despesas, ela custa algo em torno de R$ 300 mil.

Pode parecer simples, mas agora você já tem uma meta que pode ser mensurada. Você pode efetivamente quantificar o esforço que será necessário para atingir seu objetivo, o que torna o processo muito mais claro.

5° – Defina metas atingíveis

Ao estabelecer qualquer meta, você não pode esquecer do calendário: é importante fixar também quando você pretende cumprir este objetivo.

Muitos dos fatos que ocorrem na nossa vida têm um impacto muito diferente, dependendo de quando ocorrem. Com o planejamento financeiro é a mesma coisa. Uma das etapas mais importantes do planejamento financeiro é determinar metas que nos permitam atingir nossos sonhos.

Mas essas metas têm uma espécie de “data de validade”. Muitas vezes, atingi-las em um prazo curto permitirá que você alcance seu objetivo. Por outro lado, se você demorar muito para atingir cada etapa, pode não conseguir alcançar seu objetivo final.

6° – Tenha um plano de ação e controle os resultados

Fazer um plano de ação para o futuro é fundamental. Não adianta controlar somente o que você ganha e gasta no presente: você tem que planejar o que pretende fazer de seu futuro. Somente o fato de colocar este planejamento no papel irá deixar o cenário mais claro para você.

Quando temos que detalhar qualquer coisa por escrito, desde a lista do supermercado até nosso planejamento financeiro, temos que praticar um exercício mental para refletir se estamos fazendo a coisa certa.

Mais do que isso, criar um planejamento mais formal, seja em uma planilha eletrônica ou mesmo no papel, poderá permitir que você seja obrigado a rever alguns conceitos e analisar os resultados.

7° – Não desanime com os obstáculos

Quando começar a definir as suas metas, esteja preparado para eventuais barreiras que possam dificultar o seu caminho. É muito importante saber como adiar os planos e entender que, muitas vezes, isso faz parte do jogo:

trata-se de uma importante lição que você aprende quando toma conta de suas finanças. Não são poucas as pessoas de sucesso que já passaram por sérias dificuldades financeiras e conseguiram reconstruir seu patrimônio. Nada de desanimar!

8° – Estabeleça um prazo para atingir suas meta

Ao estabelecer qualquer meta, você não pode esquecer do calendário: é importante fixar também quando você pretende cumprir este objetivo. Muitos dos fatos que ocorrem na nossa vida têm um impacto muito diferente, dependendo de quando ocorrem.

Com o planejamento financeiro é a mesma coisa. Uma das etapas mais importantes do planejamento financeiro é determinar metas que nos permitam atingir nossos sonhos. Mas essas metas têm uma espécie de “data de validade”.

Muitas vezes, atingi-las em um prazo curto permitirá que você alcance seu objetivo. Por  outro lado, se você demorar muito para atingir cada etapa, pode não conseguir alcançar seu objetivo final.

9° – Ao planejar, respeite o seu perfil

Na hora de executar seu planejamento financeiro, lembre-se de respeitar sua individualidade. A definição de metas e objetivos depende muito do perfil de cada um.

Muitas pessoas se arrependem de ter dedicado os melhores anos de suas vidas à tarefa de acumular dinheiro, chegando à  conclusão que, muitas vezes, faltou tempo ou interesse em transformar esses recursos acumulados em algo que efetivamente trouxesse felicidade para si ou sua família.

O segredo é atingir um equilíbrio: conseguir alcançar nossas metas financeiras sem desarrumar outras partes de nossa vida pessoal. Dinheiro é importante e pode fazer a vida mais fácil, mas não necessariamente garante felicidade.

10° – Planejamento deve ser dinâmico, seguindo as etapas da vida

Nosso padrão de receitas e despesas muda ao longo do tempo. Seja por mudanças em nossos gostos, em nossa renda, como consequência de alterações nos produtos e serviços disponíveis no mercado ou por outros fatores, nossos fluxos financeiros mudam, geralmente de forma gradual.

Como isso acontece, nosso planejamento financeiro deve levar em consideração essas alterações. Portanto, um processo de revisão constante do planejamento e de nossas metas é recomendado.

Afinal, não adianta fixar metas para o futuro baseadas em padrões que ocorriam no passado, e que não acontecem mais.

Para onde vai o seu dinheiro?
Uma sensação frustrante e bastante comum é observar o extrato bancário e notar que, rapidamente, o salário depositado parece desaparecer.

Saber para onde vai seu dinheiro é essencial para quem deseja economizar e colocar a casa em ordem. Em geral, as pessoas bem-sucedidas financeiramente são aquelas que têm um controle de suas contas e sabem para onde vai boa parte do dinheiro gasto.

11º – Faça do orçamento um aliado

A melhor forma de evitar problemas financeiros é a prevenção. É nesta hora que fica clara a importância de montar um orçamento para fazer o acompanhamento da situação financeira. Quanto antes você entender sua realidade  financeira, mais fácil será identificar o caminho que mais lhe faça sentido.

Sempre leve em consideração que o que você faz hoje terá consequência no futuro, de forma que uma aposentadoria tranquila começa com um bom planejamento prévio. Quanto antes você começar, menor será o esforço necessário.

12º – Elabore sua planilha de orçamento

Montar uma planilha de orçamento é um passo importante no rumo certo de um planejamento financeiro eficiente. E, nessa hora, vale a pena preparar uma ferramenta que reflita os seus padrões de renda e consumo.

Afinal, a planilha tem que refletir o seu orçamento, e não um modelo padrão que não atenda às suas necessidades. Lembre-se: dificilmente duas pessoas ou famílias terão planilhas de orçamento iguais. Use sua criatividade e adapte a ferramenta às suas necessidades.

13º – Comece pelas receitas

Ao contrário do que muitos pensam, os dados referentes à receita são o ponto de partida para se iniciar uma planilha do orçamento. Na hora de preparar a parte referente às receitas, é importante segregar as diversas categorias.

Você pode começar pelas receitas de trabalho, como salários, décimo terceiro, horas extras, comissões, férias e bonificações. A seguir, você pode considerar as receitas com investimentos, que incluem juros recebidos, ganhos de capital e dividendos.

Caso seja relevante, crie também uma categoria para rendimentos de aposentadoria. Outras categorias que podem ser incluídas são: devolução de impostos, devolução de pagamentos, ganhos com loterias, pensões recebidas e prêmios de seguros.

14º – Hora de listar as despesas

Depois das receitas, chega a vez das despesas. Para facilitar a visualização, você pode ordenar as diversas categorias de despesas por ordem alfabética.

As cinco primeiras são: alimentação, aluguel, animal de estimação, automóvel (combustível, manutenção, equipamentos, seguros e outros) e contas a pagar (água e esgoto, condomínio, eletricidade, gás, internet, lixo, telefone fixo, telefone celular, TV a cabo, outros).

A seguir, você pode criar categorias para despesas com bens de consumo (eletrodomésticos, informática, telefone etc.), despesas com filhos (babá, educação, lazer, roupas, saúde e outros), despesas domésticas (funcionários, itens de decoração, lavanderia, manutenção, reformas e seguro residencial), despesas financeiras (juros, anuidade de cartão), despesas pessoais (incluindo seguros pessoais), diversos, doações, férias (acomodação, aluguel de carro, passagens, outros) e impostos.

Para completar, utilize categorias como lazer, presentes, retiradas para pequenas despesas, roupas, pensões a pagar, saúde (dentista, exames, hospital, médicos, planos de saúde, remédios) e tarifas bancárias.

15º  Tenção aos gastos extras

Na hora de montar o orçamento, um erro comum das pessoas é esquecer ou dar um peso pequeno para as despesas extraordinárias. Afinal, por não serem previsíveis, torna-se complicado traçar uma perspectiva de quanto será gasto com isso no futuro.

No entanto, apesar dessa dificuldade, todo mundo deve estar pronto para enfrentar as despesas não planejadas. Elas podem ser de várias formas, desde um tratamento dentário inesperado até uma despesa com mecânico após trafegar em uma estrada esburacada. 

16º O seu padrão de gastos

Como resultado do nosso amadurecimento, é natural que o nosso padrão de gastos se altere com a idade. O que pode ser uma grande prioridade aos 20 anos fatalmente se transforma com o passar dos anos.

Constatado por muitos profissionais de finanças pessoais, este modo diferente de gastar torna necessário entendermos nosso padrão de receitas e despesas ao longo de toda a vida, monitorando-o e adaptando-o à nossa realidade e às novas prioridades com o passar do tempo.

17º – Seja realista e reduza os gastos supérfluos

Ter conhecimento de quanto ganha e de quanto gasta pode abrir novas perspectivas e permitir que você use melhor a cabeça com o objetivo de atingir seus sonhos de forma mais rápida e tranquila.

Quanto antes você entender sua realidade financeira, mais fácil será identificar o caminho que mais lhe faça sentido. Sempre leve em consideração que sua atitude hoje terá consequência no futuro, de forma que uma aposentadoria tranquila começa com um bom planejamento prévio.

Quanto antes você começar, menor será o esforço necessário. Olhando sua planilha com bastante atenção, perceberá que existem algumas despesas que poderiam facilmente ser cortadas, sem muito esforço. Pois bem, comece sua economia por elas. Em breve, sentirá o resultado.

18º – Muita disciplina no seu orçamento

Muitas pessoas comparam o planejamento financeiro a uma dieta. Você sabe por quê? Assim como na dieta, pensar em organizar seu orçamento, rever gastos e hábitos de consumo exigem esforço extra, uma verdadeira mudança de comportamento em alguns casos.

Por isso, a programação deve ser gradual, mas definitiva. Caso contrário, será como as dietas mágicas que nos fazem emagrecer dez quilos em um mês, para recuperarmos tudo (ou em dobro) no próximo.

19º – Analise sua planilha com atenção

Mais do que fazer uma planilha, você precisa aprender a analisá-la atentamente. Para isso, vale uma visão crítica e bastante objetiva: relacione tudo e acompanhe os gastos religiosamente, comparando com a entrada de dinheiro.

Lembre-se que a “relação” aqui é entre você e seu bolso. Por isso, não há necessidade de ficar se desculpando para aquela “recaída” no controle orçamentário, gastando muito mais do que deveria. Percebeu o erro?

Analise os efeitos no resultado mensal e convença-se que é hora de tomar uma atitude! Planeje-se! Toda tarefa de rever algo requer disciplina. Com sua gestão financeira isso não é diferente.

20º – Promova uma faxina em seu orçamento

Na hora de apertar o cinto, não tenha dúvidas: ataque tanto as pequenas como as grandes despesas. Embora parte do seu orçamento não possa ser alterado, pois algumas despesas básicas são de difícil redução, busque atacar o problema por várias frentes.

Se você já cortou tudo o que podia, esteja atento também às possíveis fontes adicionais de receitas. Um exemplo é o décimo terceiro salário.

Ao invés de gastar muito em presentes, concentre-se em comprar lembranças para quem é mais importante e usar o restante para melhorar seu orçamento. O mesmo com suas férias: você pode vender parte de suas férias e usar os recursos para fortalecer suas finanças.

Lembre-se, o importante é ser rápido e entender que essas medidas certamente evitarão problemas muito maiores no futuro. Procure um trabalho extra, o que pode lhe garantir mais receitas.